Nao faz tanto tempo reparei que os dias mais longos são aqueles que estão repletos de novas experiências. São longos. Têm sido. Não que eu venha tendo tantas novas experiências assim. Mas é que quando se tem uma que muda todo seu olhar pra vida até as coisas mais rotineiras e banais vão assumindo outros significados, você vai construindo tudo de novo. Cansa. Eu ando exausta. Coisa absurda isso de viver assim. Os tons das cores mostram tantas coisas, o barulho da chuva canta mil músicas, seu próprio nome ecoa a kilômetros de distância. É impossivel dizer. Eu não digo. Mas aí me tomam por qualquer outra coisa que não me importa mais. Eu gasto meus longos dias refazendo tudo enquanto faço as mesmas coisas. Olho. Sinto. E me espanto com a beleza.
domingo, 25 de maio de 2008
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2 comentários:
Cara, este texto tem tudo a ver comigo... Engraçado, Maressa, como tenho me identificado com seus textos... Este demorou, mas veio em boa hora... E como sempre, com excelente qualidade...
Quando li, lembrei do artigo escrito por Airton Luiz Mendonça
"... Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo...
... quando você vive uma experiência pela primeira vez, o cérebro dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo...
É quando você se sente mais vivo...
Portanto... Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos... Busque experiências diferentes... Seja diferente... VIVA!!
Cerque-se de amigos...
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes... ”
Éhhhh... meus dias tb têm sido longos e cansativos devido a essa rotina exaustiva em que vivemos.... mas algumas poucas experiências têm sido capazes de marcá-los... Experiências como o surgimento de “super” pessoas (Aquelas em que escolhemos chamar de AMIGOS).
E no dia seguinte, quando começa tudo de novo... vejo que não basta só refazer o ontem...
E são essas "pequenas" experiências que fazem as coisas mais rotineiras e banais assumirem outros significados...
É Anna...e assim vamos indo... insoluveis e irredimiveis... apostando que na fragilidade haverá um lugar pra encontar-se e deixar-se ir.
Beijos querida!
Maressa
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